30/05/2012

Fórum da UPP Social - Complexo do Alemão



Na próxima sexta-feira (01), o Fórum da UPP Social chega ao Complexo do Alemão, no dia seguinte à inauguração da 4ª UPP no local - nas comunidades do Morro do Alemão e Pedra do Sapo. O programa da prefeitura, coordenado pelo Instituto Pereira Passos (IPP), realiza o encontro, marcando uma das oportunidades que os moradores têm para debater, em parceria com seus representantes, soluções e melhorias na prestação de serviços na localidade, junto ao governo municipal.


No evento, o coordenador da UPP Social e presidente do IPP, Ricardo Henriques, apresentará aos moradores os gestores e agentes de campo responsáveis pela conexão entre as demandas locais e os representantes da prefeitura, de ONGs e empresas interessadas no desenvolvimento do Complexo do Alemão. 

A UPP Social comanda esforços de vários órgãos da prefeitura, promovendo parcerias com instituições do governo estadual e federal, o setor privado e a sociedade civil, para melhorar e expandir a oferta de serviços públicos nas áreas pacificadas. Para isso, conta com uma equipe de gestão e agentes de campo atuando diretamente nos territórios pacificados, produzindo informações detalhadas sobre cada área de UPP, estabelecendo vias de diálogo entre moradores, lideranças e gestores públicos, mobilizando as instituições capazes de suprir as demandas de cada comunidade e apoiando a execução das ações previstas.

Participe deste fórum, somente com a participação dos moradores, as informações colocadas poderão ser as mais verdadeiras possíveis. Se é para a favela, que a favela tenha voz e vez!

Serviço:
Fórum UPP Social
Data: 01 de Junho, sexta-feira
Horário: às 9h30
Endereço: Praça do Terço, s/nº, Nova Brasília: quadra atrás da Praça do Conhecimento.  




Descolando Ideias indica - 4ª Feira



As indicações de 4ª Feira serão sempre de uma música, um livro e uma fotografia. Vamos as indicações de hoje?

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Música: indicado por Lana de Souza

"O Tempo não pára"

Cantor: Cazuza
Para ler/ouvir: O Tempo não pára - Cazuza
Trecho:"Nas noites de frio é melhor nem nascer / Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer / E assim nos tornamos brasileiros..."

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Livro: indicado por Michelle Beff

"Alegria e Triunfo"


Autor: Prado, Lourenço
Editora: Pensamento
Categoria: Autoajuda / Mentalismo
Este livro apresenta verdadeiras receitas contra a angústia, o medo, a incerteza, a falta de confiança própria e outros obstáculos que, somados, resultam no atraso de vida. 
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Foto:

A foto da semana é uma homenagem ao Jornalista Tim Lopes, no próximo sábado completam 10 anos desde a sua morte. Acontecerá no Complexo um dia de muitas atividades. Leia mais...

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Na 6ª Feira voltamos com mais uma publicação do "Descolando Ideias indica". Aguardem!!


29/05/2012

10 anos sem Tim Lopes



No próximo sábado completam 10 anos desde a morte do Jornalista Arcanjo Antonio Lopes do Nascimento, mas conhecido como Tim Lopes. Haverá no Complexo do Alemão muitas atividades e para terminar o dia, um ato ecumênico. 



A ideia é que num ato simbólico, todas as famílias que tiveram casos de vítimas da violência ou sofreram com perdas, se mobilizem e compareçam ao Campo do Sargento para que coloquem num varal, lenços branco.

Durante o dia haverá ações e serão oferecidos serviços de assessoria jurídica, odontologia, retirada de documentos como RG, certidão de nascimento, entre outros.

Neste dia haverá uma apresentação de  Angelo Lourenço (um jovem que  Tim descobriu em uma das favelas por que passou e que na época o levou para um programa de novos talentos na TV Globo). Ele cantará a música "Amigo".

Está  previsto para as 15hr, uma caminhada até a parte alta do morro do Alemão, próximo a CUFA (Central Única das Favelas), local onde foram encontrados os restos mortais do jornalista.

Haverá também relatos de pessoas que sofreram com perdas por conta da violência. Familiares, amigos e diversos jornalistas estarão presentes prestando as homenagens.

Participe!

Serviço:
10 anos sem Tim Lopes
Data: 02/06/2012
Horário: A partir das 09h
Endereço: Campo do Sargento - Canitar/Complexo do Alemão


28/05/2012

Descolando Ideias Indica - 2ª Feira



Hoje é a nossa primeira publicação de 2ª Feira no quadro "Descolando Ideias indica". As indicações desse dia da semana serão textos ou frases bacanas para leitura e reflexão e um vídeo interessante no YouTube. Vamos as indicações? Hoje feitas por nosso membro de equipe Raull Santiago.

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Texto: Nada deve parecer normal


"Queremos que a nossa cidade seja próspera e bonita, admirada pelos visitantes e aprazível para os moradores; que tenha grandes avenidas e praças limpas, trânsito livre e entretenimento em abundância. Queremos, enfim, viver numa cidade dos sonhos. Mas, quando essa cidade nos for oferecida, aceitaremos ter de comprar ingresso para entrar nela?
Uma falsa polêmica está sendo alimentada em torno das cidades sedes da Copa do Mundo de 2014. Tentam fazer-nos crer que um dos lados da polêmica é o dos que pensam para frente, dos que “pensam grande” e que planejam grandes transformações nas cidades, grandes “modernizações”. De outro lado, estariam os conservadores, os “do contra”, os pessimistas.
Através dessa falsa polarização, tem-se introduzido, quase sempre em regime de urgência, aprovações e/ou modificações nos planos diretores, nos licenciamentos ambientais, nas regras de controle e transparência dos gastos públicos, nos planos de circulação urbana e transporte coletivo, enfim, em diversos setores concernentes à vida urbana. Sem dúvida, fica muito difícil erguer alguma objeção num clima minuciosamente criado para impingir aos opositores do “desenvolvimento” a pecha de atrasados ou retrógrados. Ninguém quer ser um estraga-prazeres.
Contudo, sob pena de nos vermos alijados da fruição dessa cidade maravilhosa que nos dizem esperar no futuro, é preciso ter cautela e precaução com o que se passa no presente, com o que acontece aqui e agora. Sobretudo, é necessário rejeitar essa falsa polêmica. Todos os cidadãos querem uma cidade bonita e moderna, limpa e próspera, aliás, todos os cidadãos, de todas as classes e de todos os bairros têm direito a desfrutar dessa cidade independentemente da realização de qualquer megaevento esportivo, comercial ou publicitário. Não é por falta de desejo ou pela mentalidade atrasada dos cidadãos que se criaram zonas degradas nas cidades, que a infraestrutura urbana tornou-se precária e insuficiente. O que vemos crescer nas grandes cidades sob a máscara da fealdade e da decadência são precisamente as conseqüências de políticas urbanas equivocadas, cujos atuais preparativos para a Copa do Mundo parecem aprofundar e não substituir.
Temos assistido em boa parte das grandes cidades brasileiras a troca de conveniências entre as administrações municipais e as empresas que atuam no mercado imobiliário e de construção civil. Seja na expansão dos bairros nobres, seja na criação de bairros novos – quase sempre de condomínios fechados e afastados do centro – o mercado imobiliário tem contado com o auxílio das administrações municipais. As regiões tocadas com a vara de condão da fada do interesse imobiliário são laureadas com investimentos públicos em saneamento, energia, transporte, iluminação e limpeza urbana. Amiúde são mais policiadas, suas praças recebem manutenção, suas calçadas têm a pavimentação conservada, os cordões das calçadas pintados e sobre elas toda a sorte de benfeitorias recaem. A mesma felicidade não têm os bairros mais periféricos ou então os centros antigos e históricos que durante anos habitaram o limbo do esquecimento, mas, agora, subitamente, em função da grande festa futebolística, tornaram-se alvo de interesse e de atenção.
De um modo geral, ao negligenciarem a sua prerrogativa de estabelecerem o mapa do desenvolvimento e do investimento urbano a partir de critérios igualitários e, sobretudo, pela observância do interesse público e em consonância com as iniciativas da sociedade, as administrações públicas renegaram as forças regenerativas da própria cidade, das comunidades e dos bairros, e fizeram sobrepor-se à coletividade – que é o princípio de inteligibilidade da experiência urbana – os interesses e os modos de organização privados. Deixada à mercê dos lucros das construtoras, incorporadoras e empreiteiras, a cidade parece cada vez mais um shopping center a  céu aberto; lugar de circulação e de consumo, no qual as individualidades são garantidas por segmentarizações ao sabor das lógicas de mercado e contra todas as misturas e os contágios.
Três episódios recentes, cujos flagrantes podem ser conferidos na internet dão exemplo disso. Na célebre “Esquina Democrática” de Porto Alegre, um grupo de teatro de rua teve sua atuação impedida pela Brigada Militar e seus membros recolhidos para delegacia. Na Feira do Livro também de Porto Alegre, realizada no espaço, pretensamente, público chamado de Praça da Alfândega, a poeta, escritora e performer Telma Scherer teve sua performance interrompida pela mesma Brigada Militar e foi conduzida à delegacia para identificação, mesmo estando de posse de sua carteira de identidade. No Largo da Carioca, Rio de Janeiro, uma estátua-viva foi impedida em sua atividade ou sua inatividade pela Polícia Municipal, em conformidade com a política de Choque de Ordem, mas, diferentemente dos casos anteriores nos quais nem o repúdio dos cidadãos que testemunharam os abusos policiais pôde estancar a fúria policiante, esse episódio teve um final feliz e a indignação dos transeuntes restabeleceu o direito do artista de ficar parado na via pública.
Que política urbana é essa que se mostra tão eficiente para impedir manifestações coletivas e públicas – algumas cujas tradições remontam as praças públicas medievais, como o teatro mambembe e os artistas de rua, e outra que é própria da expressão artística contemporânea, como a performance – e que é tão solícita aos interesses do lucro e da exploração imobiliária privada, mas que, ao mesmo tempo, tem sido deveras negligente com diversas áreas da cidade carentes de investimento em infra-estrutura e serviços urbanos? Qual modelo de cidade está sendo levando adiante por esta política?
Num episodio ainda mais recente, um juiz determinou o despejo de uma família, constituída por uma mãe e duas filhas em situação precária de sobrevivência, que ocuparam um apartamento destinado a moradia popular num projeto do Ministério das Cidades, o qual prevê a constituição de comunidades auto-gestivas em prédios abandonados do Governo Federal. A legitima destinatária nunca teria feito uso do mesmo e, segundo informam os membros da comunidade em questão, tentou alugar o imóvel por duas vezes, prática proibida pelos termos do acordo de moradia. Assegurando a inviolabilidade do direito de propriedade, o juiz deixou clara a ordem de valores que organiza as práticas judiciárias e, coextensivamente, o funcionamento dos governos: em primeiro lugar a propriedade individual, apenas depois a função social e, até mesmo, o contrato e os acordos firmados.
A cidade com que sonhamos pode estar muito longe da cidade real que habitamos todos os dias, mas ela vai sendo tramada nas nossas experiência urbanas cotidianas e ganha forma a partir das lutas coletivas que empreendemos, das rebeldias, das indignações, dos modos de viver e habitar, das práticas que estabelecemos e dos encontros que experimentamos. A cidadania é uma forma de exercício e não um objeto de consumo. Da mesma forma, a cidade é sempre uma obra em processo, em construção. Não possui a elegância dos objetos prontos, mas traz no seu corpo a memória dos enfrentamentos que travou.
Nessa cidade de pura beleza, higiene e organização com que nos acenam, talvez não nos sintamos à vontade. Como um salão de festas finamente decorado, ela promete beleza, mas não garante alegria. Todas as cidades-sede da Copa do Mundo desejam ser boas anfitriãs e fazer bonito. Mas, para o bem dos cidadãos, é importante que essa festa não seja apenas para tirar fotos ou para ilustrar cartões-postais, e, sim, que tenhamos de verdade motivos para celebrar. Nesse sentido, a única urgência aceitável é a de que as administrações municipais estabeleçam um diálogo franco com a sociedade, debatendo uma agenda de melhorias urbanas que atendam aos interesses mais sociais e coletivos e menos empresariais e privados. Desejamos que a Copa de 2014 seja uma festa dentro e fora de campo. Mas, quando se apagarem os refletores e a conta nos for servida, terá valido a pena?"
Créditos: Site CRPRS
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Vídeo YouTube:
É preferível dar aos porcos do que ao homem. Pense, reflita e aja!


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Na 4ª Feira, mais dicas interessantes para vocês. Aguardem!!



25/05/2012

Descolando Ideias indica - 6ª Feira



Hoje inauguramos um quadro bem legal aqui no nosso blog. Chama-se "Descolando Ideias indica".
Sempre as Segundas, Quartas e Sextas, daremos sugestões dos mais variados assuntos. Desde frases para reflexão até peças teatrais, passando por livros, exposições e eventos.

As Sextas será de indicações para Filmes, peças teatrais e/ou exposições, além dos eventos que irão animar o Complexo do Alemão. Então vamos as sugestões de hoje!

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Peça Teatral: Indicação Fernando Barcellos
Namíbia, Não!


Com direção de Lázaro Ramos, "Namíbia, Não!" faz uma crítica social em torno da segregação racial. No elenco estão Aldri Anunciação, que também assina a autoria do espetáculo, e Flávio Bauraqui. A peça fica em cartaz, no teatro Glauce Rocha, de 19 de abril a 27 de maio, sempre de quinta a domingo. Às sextas-feiras, 50% dos ingressos serão reservados para ONGs e escolas públicas.
Maiores informações acesse: http://www.namibianao.com.br/

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Exposição: Indicação Alexandre Souza
“Panos e Tapas, Joias e Adornos d’ África”


O Museu Afro Brasil de São Paulo traz ao Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica a exposição “Panos e Tapas, Joias e Adornos d´África” como possibilidade de reconhecimento da competência artística e tecnológica de diferentes povos africanos.
A exposição terá abertura no sábado, dia 26, às 16h. O músico Lucio Sanfilippo se apresentará no local, a partir das 16h30. A mostra pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 11h às 18h, sábado, domingo e feriado, das 11h às 17h. O Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica fica na Rua Luís de Camões, 68, Centro. A classificação é livre e a entrada gratuita.

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Filme:
Festival de cinema de futebol - CINEfoot


O CINEfoot-FESTIVAL DE CINEMA DE FUTEBOL é o primeiro festival de cinema do Brasil e da América Latina exclusivamente dedicado à difusão e promoção de filmes sobre a maior paixão nacional: o futebol. Para ver a programação completa, acesse: http://www.cinefoot.org/?p=988

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Eventos no Complexo:
Campanha contra a Dengue, Vacinação da Gripe, Desafio da Paz, Pagode da Piscina

A Clínica da família Zilda Arns estará na Nova Brasília (Praça do Conhecimento) com a caminhada contra a Dengue. Além disso terá vacinação contra a gripe, a campanha terminaria amanhã, mas como só foram vacinados 52% do público alvo, a mesma foi estendida por mais 1 semana. Tudo isso no sábado (26).

Caminhada contra a Dengue: de 08h às 12h
Vaicnação contra a gripe: de 08h às 16h - Público alvo: crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores de saúde e indígenas.


Desafio da Paz: Pela segunda vez no Complexo do Alemão, o Desafio está na sua 3ª edição. No domingo, dia 27, a largada será dada às 08h da manhã no Campo do Ordem, na Vila Cruzeiro e terá como chegada o Campo do Sargento, no Complexo do Alemão.
Maiores informações, acesse: http://www.afroreggae.org/

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Todas as Sextas boas indicações para vocês!
E você pode participar também, envie a sua sugestão para contato@descolandoideias.org.
Segunda feira tem mais dica!! Espalha pra geral!!!

Promoção #DescolandoUmBook



Atenção Galera do Twitter, essa é pra vocês!!!
No dia 16 de Maio, lançamos a promoção "#DescolandoUmBook", exclusiva para quem usa o famoso microblog. Para participar é muito simples!!



Basta seguir o nosso perfil no Twitter, fazer uma frase com a tag #DescolandoUmBook e torcer!
Após o prazo para envio das frases, nossa equipe irá se reunir e escolher a frase mais criativa. O vencedor, ganhará um book fotográfico a ser realizado no Complexo do Alemão.

OBS: Não esqueça, só valerá as frases que conterem a tag #DescolandoUmBook.

19/05/2012

Dia dos Acadêmicos de Direito



Marcelo Freixo é o presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj e também tem ativa participação na Comissão de Educação.




Hoje, 19 de Maio é considerado o Dia dos Acadêmicos do Direito. No Complexo do Alemão, Marcelo Freixo estará presente na aula inaugural do curso de formação popular em Direitos Humanos, realizado pelo Educap em Parceria com o Instituto Raízes em Movimento e o DDH (Instituto de Defensores de Direitos Humanos).


Membros do Descolando Ideias estarão participando do curso e amanhã será feita a cobertura em tempo real da apresentação de Marcelo Freixo.


O curso terá duração de 3 meses e acontecerá todos os sábados de 10h às 13h na sede do EDUCAP (Campo do Sargento - Rua Canitar, s/nº - Complexo do Alemão). Maiores informações clique na imagem abaixo:





18/05/2012

Caixa Econômica Federal - É essa a política??



"Nunca tive sérios problemas com agências bancárias, ao abrir uma conta na Caixa Econômica Federal achei que não seria diferente. Me enganei. Vejam o trecho "estranho" da conversa que tive ao passar os meus dados para a senhora do atendimento:


Atendente: Qual a sua profissão?
Eu: Trabalho com jornalismo.
Atendente: Você é formada?
Eu: Não.
Atendente: Ok, mas o que vc faz?
Eu: Trabalho na TV Globo, sou Parceira do RJ.
Atendente: Aham, ok.


E por aí terminou nossa conversa. Terminei tudo o que tinha para fazer e fui embora. Quando voltei para pegar os documentos dos quais precisava, tive uma surpresa ao olhar os meus dados preenchidos. Vejam na imagem:


Não teria o menor problema em ser balconista, mas não é essa a minha profissão. Será que a senhora tão bem instruída para atender o público não entendeu o que eu faço no meu dia a dia??


Bem, ainda não tomei nenhuma providência, sinceramente, nem sei se tomarei. Será que vale a pena seguir a diante com isso??


Será que é essa a política da Caixa Econômica? Será?? Preconceito por ser uma trabalhadora honesta?
No mínimo estranho..."

Lana de Souza
Parceira do RJ - TV Globo
Coordenadora de Comunicação - Descolando Ideias
Jovem negra, ativista social, formadora de opinião, simpatizante convicta e moradora do Complexo do Alemão.


Conscientize-se - Caso Araceli Cabrera




18 de Maio - Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.

Seqüestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória. Poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.


 Os acusados, Paulo Helal e Dante de Bríto Michelini, eram conhecidos na cidade pelas festas que promoviam em seus apartamentos e em um lugar, na praia de Canto, chamado Jardim dos Anjos. Também era conhecida a atração que nutriam por drogar e violentar meninas durante as festas. Paulo e Dantinho, como eram mais conhecidos, lideravam um grupo de viciados que costumava percorrer os colégios da cidade em busca de novas vítimas.

A Vitória daquela época era uma cidade marcada pela impunidade e pela corrupção. Ao contrário do que se esperava, a família da menina silenciou diante do crime. Sua mãe foi acusada de fornecer a droga para pessoas influentes da região, inclusive para os próprios assassinos.

Apesar da cobertura da mídia e do especial empenho de alguns jornalistas, o caso ficou impune. Araceli só foi sepultada três anos depois. Sua morte, contudo, ainda causa indignação e revolta. O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes vem manter viva a memória nacional, reafirmando a responsabilidade da sociedade brasileira em garantir os direitos de todas as suas Aracelis.

O dia 18 de maio foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas, reuniram-se na Bahia para o 1º Encontro do Ecpat no Brasil. Organizado pelo CEDECA/BA, representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. Foi nesse encontro que surgiu a idéia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.


De autoria da então deputada Rita Camata (PMDB/ES) - presidente da Frente Parlamentar pela Criança e Adolescente do Congresso Nacional -, o projeto foi sancionado em maio de 2000.

Desde então, a sociedade civil em Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.

Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil

Art. 1º. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Foto:  News Rondonia
Fonte Texto:  Comitê Nacional


17/05/2012

Dia internacional na luta contra a homofobia - Diversidade Sexual



Hoje, dia 17 de Maio, é considerado o dia Internacional contra a homofobia. O Descolando Ideias entra nessa campanha e convida todos para também participarem. Todo mundo tem o direito de amar quem quiser!!


"Para mim, a homofobia é Uma falha na educação da sociedade!" A.M.C.F.S, 24 anos


Descolando Ideias na luta contra a Homofobia




"Pra começar esse lance sobre o que eu penso sobre a diversidade sexual, vou admitir que comecei a prestar atenção sobre isso depois que tive filhos – por pensar no futuro deles – e quando me assumi. Sinceramente nunca questionei o que os outros pensam e se isso de alguma maneira iria interferir na minha vida.  Mas de certa forma INTERFERE pra caramba.
Conversando com alguns amigos que diretamente têm suas vidas sendo apontadas por uma questão de puro preconceito, fiquei convencida de que a questão de não me preocupar com esse assunto me distanciava um pouco deles, referente à ideia de “vamos lutar por uma sociedade menos heteronormativa”.
Eu sou mãe de dois filhos ainda em fase de crescimento, sendo tão pequenos é demorado pra eles entenderem a minha vontade sexual. Não gosto de definir como “opção” porque acredito que dá uma ideia de “escolha” e eu não escolhi ser lésbica. Eu simplesmente sinto que o meu desejo sexual é destinado a uma mulher e principalmente sou FELIZ assim. Explicar pra eles a minha relação é uma tarefa difícil já que todas as regras e normas são direcionadas as pessoas heterossexuais. Uma vez minha filha me disse: “mãe, o NORMAL é uma mulher casar com um homem”. Eu perguntei onde ela tinha ouvido isso, e ela me respondeu “na escola”.
Desde cedo meus filhos são bombardeados com o posicionamento da escola e de toda uma sociedade como citei acima “heteronormativa” onde tantos desconsideram que existem varias orientações e desejos sexuais diferentes.
Antes de ter certeza do que eu queria, ouvi muita gente dizer que era uma fase e que eu tinha sofrido uma forte influência dos meus amigos, na sua grande maioria homossexuais. No primeiro momento eu até pensei nessa possibilidade, mas, não tem como escapar da vontade, desejo e dos “olhares”. Tive minha experiência com homens, me casei por quatro anos e certo tempo depois, o desejo de estar com uma mulher e me sentir completa foi mais forte. Me assumi realmente aos 20 anos e foi um choque para os meus amigos héteros e para os vizinhos. Até hoje, 4 anos depois ainda sinto olhares voltados pra mim com certo preconceito. Muitas pessoas não aceitam a vida que eu levo hoje e ainda mais por saberem que tenho filhos. Tive uma relação homossexual por 2 anos e 5 meses, morei com essa companheira e meus filhos a chamam de mãe até hoje. Foi e sempre será difícil para as outras pessoas uma relação “homo”. Sentia o preconceito constantemente. O mais forte que sofri foi na escola dos meus filhos no dia da reunião de pais, onde eu estava junto com a minha ex-mulher e meu ex-marido. Foi uma cena estranha para as outras mães e para a professora. Mas no meu pensamento, aquilo era e é normal. Se meus filhos tinham duas mães e um pai, normal os “responsáveis” estarem presente na reunião escolar.
O mundo homossexual deveria ser encarado como uma questão de fortalecimento dos conhecimentos individuais somos todos iguais, porém, nossos sonhos, desejos e necessidades que são extremamentes diferentes."
Relato da Jovem A.M.C.F.S.

16/05/2012

Direitos Humanos - Formação Popular





Nós brasileiros estamos acostumados "generalizando" a pensar que nada tem jeito, que pior do que está não fica e que tal situação é melhor que nada, reclamamos de desigualdades, preconceitos, abusos/abandono das autoridades e muitos outros questionamentos. O fato é, não podemos nos acomodar! Temos direitos, acontece que por falta de conhecimento nosso, sobre estes direitos, eles são tirados de nós, na verdade muitas vezes nem são exercidos!
É preciso acreditar,, lutar por melhorias e avanços. Para que isso aconteça a melhor arma que podemos ter é o conhecimento e, tendo ele, agir! 

"O povo tem a força, só precisa descobrir!" - Rap Da Felicidade

Em 10 de Dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas proclamou a Declaração Universal dos Direitos Humanos, onde em seu Artigo 1º afirma-se:

"Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade."

No Brasil, temos a nossa atual Constituição Federal, que é a sétima na história do Brasil, e foi promulgada em 5 de outubro de 1988.
A Constituição é a lei maior, a Carta Magna, que organiza o Estado brasileiro, nela são definidos os direitos dos cidadãos, sejam eles individuais, coletivos, sociais ou políticos; e são estabelecidos limites para o poder dos governantes.


Temos uma oportunidade de aprimorar o nosso conhecimento no campo dos Direitos Humanos, não fique de fora!

O Curso de formação Popular em Direitos humanos acontecerá 1 vez por semana, sempre aos sábados de 10h da manhã até às 13h.

A inscrição pode ser realizada nas sedes do Educap, Raízes em movimento e DDH.
Por e-mail: institutoddh@gmail.com
Ou por telefone: 2252-6042

O curso acontecerá na sede do Educap (Campo do Sargento - Rua Canitar, s/nº - Complexo do Alemão)

Clique na imagem e leia a programação!




15/05/2012

Complexo do Alemão, Bairro?



Muitos já ouviram falar da história do Complexo do Alemão e do Leonard Kacsmarkiewiez, o "Alemão".
O que muita gente desconhece é que no dia 9 de Dezembro de 1993, pela lei 2055, alterando os limites dos Bairros de Olaria, Ramos, Bonsucesso, Inhaúma e Higienópolis, foi delimitado o Bairro Complexo do Alemão.


Nesta imagem está todas as delimitações do que é o Bairro Complexo do Alemão. Ocupando 437.880m², o ponto culminante dos morros locais está a 138 metros de altura em área com cobertura Florestal.


E você? Sabia que o Complexo do Alemão é um Bairro?
Quais são as suas opiniões sobre o assunto? Quais as suas dúvidas?


OBS: Através dos questionamentos feitos aqui, iremos realizar outras matérias com as mais diversas informações sobre o nosso Bairro.


Fonte: Instituto Pereira Passos e Armazém de Dados

11/05/2012

Flavio Carvalho - Não sou alvo!




"Uma noite tensa e calma,
É isso que posso dizer sobre a madrugada de 13 de novembro de 2011, dia da ocupação do Bope na Rocinha. Tensa pela possibilidade de um confronto armado entre policiais e bandidos, e calma por causa do silêncio, um silêncio que cala a alma. Era possível ouvir de longe vozes e gritos. Quem era? Do bem ou do mal? Não sabia. Somente se ouvia um silêncio, que logo foi partido pelo helicóptero da marinha.
Os rasantes, as idas e vindas do helicóptero, deixava-me cada vez mais apreensivo para o que aconteceria em seguida. Quando recebi a noticia do êxito da operação, saí de casa às 7h, com duas câmeras fotográficas, sentido uma grande esperança que tudo dera certo. No meio do caminho, encontrei um carro com quatro oficiais do Bope e um morador, todos eles parados em frente ao banco da Caixa.
Não pude perder a oportunidade, parei olhei para os olhos deles como quem diz, tenho que fotografar. Peguei do bolso a minha máquina pequena e fiz uma foto mais de registro do que artística, sem a preocupação com ângulo, luz e enquadramento.  Eu tremendo,  ainda sentindo o medo que todo morador de favela sente ao se deparar com policiais do Bope, fotografei. Não fizeram pose.
O oficial sentado na borda da caçamba da pick-up disse um tanto ironicamente: “você tirou a foto, agora abre a mochila”. De pronto retirei a câmera profissional que estava em seu interior. Sem me mostrar, ele pôs a mão dentro da minha bolsa e procurou alguma coisa que com certeza não sabia o que era. Perguntou de onde eu era, o que eu ia fazer com a foto. Eu disse com a voz tremula, que participava de um site comunitário e que a foto poderia ser publicada lá.
Então ele me liberou. Quando fui tentar tirar mais uma foto, desta vez, de frente para o carro, o homem que estava no carona me impediu, com uma ordem autoritária. Tirei-a mesmo assim. O resultado foi ruim, tremulo, assim como meu estado de espírito naquele momento. Ainda mais um último aviso dos oficiais: “Tá dominado”.
Esse relato, fiz poucos dias depois da ocupação e ainda com a visão de quem conhece somente o lado truculento do policial carioca. Ao caminhar pelas ruas da favela é comum ver viaturas paradas em pontos estratégicos e oficiais se locomovendo empunhado suas armas. O arsenal bélico somente mudou de punhos. As armas não me causam estranhamento. Elas estiveram sempre presentes, algumas vezes mais outras menos. É um conforto que ao menos não esteja nas mãos de alguém com atitudes inesperadas. Alguém que pode até matar a mãe para ter retorno financeiro em cima do seu negócio ilícito. Mas até quando vai ser comum que o policial haja de uma forma fora da favela e de outra dentro dela.
Fui informado de um caso sério de agressão a um morador que trabalha na cultura da Rocinha. Esse tipo de comportamento não pode ser tolerado, só porque antes não tínhamos leis dentro da comunidade. Se agora o Estado nos abraça, então deve mudar a forma de abordagem a quem é morador de favela. Devemos reivindicar o que foi garantido pela Carta de Direitos Humanos, somos iguais não somos? Então o tratamento deve ser igual. Anos e anos sem a presença da esfera pública dentro das comunidades, resultou numa população que mais do que tudo teve lutar pelos seus direitos. Agora é o momento mais propício para se mudar mentes corrompidas pelo sistema falho que presenciamos antes e teima em persistir agora.
Na Rocinha há um momento de tensão, mas não se deve desanimar para manter um Estado democrático dentro da favela. Todos estão cansados de ser obrigado a prestar contas a quem não protege a população, tanto do lado da lei como do lado contrário a ela. A resposta tem que ser um grito real de liberdade.  Viva a democracia! "

Artigo escrito pelo morador, repórter comunitário e fotógrafo no site FavelaDaRocinha.com, Flavio Carvalho. 

Assim como ele, você também não é um alvo!
Uma iniciativa Cidade Unida.


10/05/2012

Desafio da Paz de volta ao Complexo do Alemão



Vem aí a 3ª edição do Desafio da Paz. A 2ª que acontecerá no Complexo do Alemão. Corra e faça já a sua inscrição.


São vários os motivos para que o Desafio da Paz no Complexo seja mais um marco na cidade-sede das Olimpíadas de 2016. O evento reunirá 2000 corredores, que percorrerão 5 km dentro da comunidade do Complexo do Alemão. Um dos diferenciais do Desafio é, como nas duas edições anteriores no Complexo e na Rocinha, unir pessoas de diversas classes sociais, profissões, tribos e origens, numa corrida harmoniosa, onde as diferenças são respeitadas e os atletas estarão, novamente, lado a lado, correndo em prol da paz. Atletas com índices olímpicos ou não, atletas amadores, profissionais liberais, policiais, ex-bandidos, artistas, políticos e moradores do Complexo do Alemão e de outras comunidades cariocas percorrerão a trilha que ficou famosa durante a chegada das “Forças de Paz” no Complexo do Alemão em novembro de 2010, quando traficantes fugiram pelo mesmo local, e que sediou a primeira edição do Desafio da Paz.

INSCRIÇÕES

NÚCLEO DO AFROREGGAE DO COMPLEXO DO ALEMÃO:Podem se inscrever lá, pessoas moradoras das comunidades do Complexo do Alemão:Morro da Baiana, Morro do Alemão, Alvorada, Nova Brasília, Pedra do Sapo, Palmeiras, Fazendinha, Grota, Morro dos Mineiros, Reservatório de Ramos, Casinhas, Morro do Adeus, Canitar.

O endereço para inscrições é Rua: Joaquim de Queiróz, nº 62 – Grota – Complexo do Alemão – Rio de Janeiro – RJ. Inscrições de segunda a sexta, das 9h às 20h, até o dia 17/05/2012

NÚCLEO DO AFROREGGAE DE VILA CRUZEIRO:Poderão se inscrever moradores das comunidades do Complexo da Penha:Morro da Fé, Morro Paz, Morro do Sereno, Morro da Caixa d’água, Morro do Caracol, Chatuba, Grotão, Parque Proletário, Vila Cruzeiro, Cascatinha, Quatro Bicas e Merendiba

Endereço para as inscrições: Praça São Lucas, 1A – Em cima da Agência Santander – Vila Cruzeiro – Rio de Janeiro – RJ.Inscrições de segunda a sexta, das 9h às 18h, até o dia 17 de maio de 2012.



OBS: IMPORTANTE LEVAR RG E CPF E COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA OU DECLARAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DE SUA COMUNIDADE COMPROVANDO QUE MORA NA MESMA. 

QUEM NÃO MORA NAS COMUNIDADES ACIMA, INSCREVA-SE AGORA  AQUI 

Mais informações acesse: Site Afroreggae



Cursos de Idiomas - Santander Universidades


Estão aberta as inscrições para os Cursos de Idiomas do Espaço Digital Santander Universidades. São cursos de Inglês, Espanhol e Mandarim (chinês), online com duração de 60hs, a média do curso é 8,0 . Ao final o aluno poderá imprimir o seu certificado.



Sua dificuldade é com o acesso a internet? Não tem problemas.
O Núcleo da Vila Cruzeiro tem a Sala Santander Universidades equipada com internet e computadores e você pode estudar lá. E o melhor de tudo é que o curso e o uso da sala são inteiramente grátis.
A idade mínima para fazer os cursos é de 12 anos. Menores de idade precisam dos pais para se inscreverem.
Mais informações, ligue de segunda a sexta, das 9h às 18h no Núcleo do AfroReggae de Vila Cruzeiro, (0xx21) 2209-0084. O endereço é Praça São Lucas, nº 1A e 1B – Vila Cruzeiro (em cima da Agência Santander)
Para se inscrever é necessário os seguintes dados: Nome Completo, Filiação, Data de Nascimento, RG e CPF, Endereço completo, e-mail e curso escolhido. Lembrando que esses dados devem ser fornecidos pelo telefone, pessoalmente, no núcleo ou para os emails:
Não fique de fora dessa. Uma grande oportunidade de se qualificar, lembrando que nos próximos anos nossa cidade receberá grandes eventos. Quem souber falar mais de uma língua com certeza levará vantagens nas oportunidades de emprego.